Número de Ouro
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"Para que um
todo dividido em duas partes desiguais pareça belo do ponto de vista da forma,
deve apresentar à parte menor e a maior a mesma relação que entre esta e o
todo."
Zeizing – (1855)
Suas origens são
antiguíssimas no Egito, por exemplo nas pirâmides de Gizé, a razão entre a
altura de uma face e metade do lado da base da grande pirâmide é igual ao
número de ouro, ou seja, foram construídas levando-se em conta a Divina
proporção.
O interessante é que no papiro encontravam-se
citações de uma razão sagrada como é o caso de Rhind, um documento Egípcio que
está em papiro e encontra–se no museu britânico e neste documento egípcio de
cerca de 1650
a.C
temos 85 problemas matemáticos copiados de um trabalho mais antigo por um
escriba Ahmes. O documento refere-se a uma razão sagrada que se crê ser o
número de ouro. No próprio Egito na tumba de Khesi-Ra, um sacerdote egípcio do deus GOR, o deus da harmonia, que
viveu por volta de 2700 a.c. foi encontrado um cânone arquitetônico que prova conhecimento
da proporção áurea e provavelmente do teorema de Pitágoras. Passando
pelo mundo para mais longe, desde a Grécia antiga os homens já faziam uso da
proporção. Os gregos consideraram que o retângulo cujos lados expressavam esta
relação, apresentava uma especial harmonia e um equilíbrio da estética. O
retângulo que apresentava esta harmonia em sua estrutura foi nomeado de
retângulo áureo ou retângulo de ouro, considerando esta harmonia como uma
virtude excepcional. Centenas de anos atrás entre 447 e 433 A.C. o Parthenon
Grego foi construído usando este numero. Na fachada do Parthenon, contem o
retângulo de ouro na razão entre largura e altura, isso revela que desde
aqueles tempos já se procurava a construção de algo harmonioso. O arquiteto
deste templo foi Fídias, o grego que teve a primeira letra do seu nome, a letra
grega (Phi maiúsculo), para ser designada como
nomenclatura da razão áurea e quem teve esta idéia foi Mark Barr, no começo do século XX, por que no
princípio para essa razão era a letra grega (tau) que significa o corte.
Phi foi um dos primeiros números irracionais
que se teve consciência. Os pitagoricos também o usaram na construção da
estrela pentagonal. Na construção da sua estrela pentagonal os pitagoricos não
conseguiram exprimir o quociente entre dois números inteiros, a razão existente
entre o lado do pentágono regular estrelado e o lado do pentágono regular
inscritos numa circunferência. Quando chegaram a esta conclusão ficaram muito
espantados, pois tudo isto era muito contrário a toda lógica que conheciam e
defendiam, pois acreditavam que o mundo fosse construído por números inteiros.
Pitágoras de Samos adotou um pentagrama como símbolo de sua escola, que é a
estrela de cinco pontas formada por um pentágono regular.
No pentágono regular as diagonais se
seccionam mutuamente na proporção áurea, são os seus cinco menores triângulos e
a razão entre o lado do pentágono que circunscreve o pentagrama e o lado do
pentágono interno, formado pelas diagonais, é igual a φ². A escola pitagórica escolheu o duodecaedro como sólido
perfeito pois este se baseia na Relação áurea. O duodecaedro possui 12 faces e
60 vértices, sendo construído sobre um pentágono regular.
Na Itália
Leonardo Da Vinci (1452-1519) utilizava esta proporção em suas obras,
trazendo a excelência em suas criações usando a proporção áurea como
ferramenta. Observando cautelosamente as
mais famosas e impressionantes obras como a Mona Lisa, o Homem Virtruviano e A Ultima Ceia, tem a
divina proporção com o retângulo áurea se observadas minuciosamente.
Um vídeo muito legal do assunto AQUIIII
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